Parcelas | Total | |
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1 x | de R$1.100,00 sem juros | R$1.100,00 |
2 x | de R$550,00 sem juros | R$1.100,00 |
3 x | de R$366,67 sem juros | R$1.100,00 |
4 x | de R$275,00 sem juros | R$1.100,00 |
5 x | de R$220,00 sem juros | R$1.100,00 |
6 x | de R$183,33 sem juros | R$1.100,00 |
Altura 36cm
Largura 50cm
Artista: Zé Bezerra
Pernanbuco - Brasil
Zé Bezerra. Nasceu em Buíque, hoje uma cidade com pouco mais de 60 mil habitantes , a 300 quilômetros do Recife, no limite entre o agreste e o sertão de Pernambuco. Lá vive com a esposa e cinco filhos numa casa , cuja parede da entrada é adornada por figuras abstratas, pontilhadas com pedrinhas colhidas uma a uma na região mística do Parque Nacional do Vale do Catimbau, o segundo maior do país, onde se consagrou como um dos grandes mestres de arte popular do Nordeste, ao lado de Véio, Efrain de Almeida, Nino, Manoel Graciano e Manoel Santeiro, alguns artistas, entre tantos, que têm em comum a madeira como matéria-prima de suas obras. Apesar do status que sua obra alcançou, e de suas peças já terem sido expostas em diversos estados brasileiros e países como Alemanha, França, Itália e Portugal, JB, como assina, prefere a simplicidade que aqui passa longe de ser um eufemismo para pobreza e não liga para definições a respeito de seu trabalho. Para ele, não importa o que falem. Continuará criando, pois esta foi uma imposição da natureza. Ordem direta de um espírito da mata que, há 17 anos, sussurrou-lhe, em um sonho, que vivesse dos troncos de umburana. A partir de então, tem se dedicado a trazer à tona figuras grotescas, bruscas, de formas opulentas e tamanhos que variam de acordo com o a criatura que está prestes a nascer. Obras que não cabem em juízos de valor, por transcenderem a matéria e a criação possível. Por mais que a madeira seja uma matéria-prima recorrente entre escultores ao longo da história da arte, por apresentar propriedades e possibilidades específicas, com suas formas naturais e torções dos troncos, o trabalho de José Bezerra dá vida a formas mais puras e selvagens. Caminhar pelo terreiro de José Bezerra e observar aqueles seres enigmáticos nos dá a impressão de que esse é mesmo um lugar fantástico, capaz de nos reconectar com o que há de mais essencial em nossa relação com a natureza.