Parcelas | Total | |
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1 x | de R$980,00 sem juros | R$980,00 |
2 x | de R$490,00 sem juros | R$980,00 |
3 x | de R$326,67 sem juros | R$980,00 |
4 x | de R$245,00 sem juros | R$980,00 |
5 x | de R$196,00 sem juros | R$980,00 |
6 x | de R$163,33 sem juros | R$980,00 |
Altura 46cm
Diâmetro 38cm
Atenção: As medidas são aproximadas devido a peça ser um produto artesanal, pode variar tanto nas medidas, quanto nas tonalidades.
Artista: Juão De Fibra
João Gomes da Silva (1970) é artista plástico autodidata , nascido em Varjota-CE. Sua Mãe , D. Mariana Gomes , era artesã e seu pai pescador . Chegou com sua família à Brasília em meados dos anos 70. Foi em suas longas caminhadas pelo cerrado , ainda em tenra idade , que sua sensibilidade artística e paixão pelas fibras vegetais afloraram.
O trançado no capim colonião é uma criação exclusiva do mestre Juão de Fibra. Entre as peças marcadas pelo design autêntico estão cestos, painéis, bolsas e bichos decorativos que contrapõem a rusticidade do capim com formas orgânicas e elegantes. O mix de produtos desenvolvidos pelo artista também inclui objetos que mesclam outras fibras brasileiras como o capim dourado e a palmeira de buriti, além da madeira e da cabaça.
A experimentação do mestre Juão com essas matérias-primas naturais começou na adolescência, na beira dos córregos e veredas do cerrado. "Olhava para uma folha e já via uma rosa. Olhava para um galho e via uma guirlanda. Mas aquele era um cerrado que a gente depredou muito, tinha mania de tocar fogo", lamenta. "Depois, minha consciência ambiental foi se criando."
A cestaria de capim colonião especificamente chama atenção pela delicadeza da trama com esse capim que é uma planta bastante rígida originária da África, mas muito comum no Planalto Central brasileiro. Trata-se de um trançado de quatro fios, feito a partir de capim coletado verde, em forma de um DNA humano, como explica o próprio Juão. Como planta perene, o capim colonião forma touceiras grandes, densas de até três metros de altura. Ele tem uma particular resistência aos ciclos de seca do cerrado e pode ser plantado pelos próprios artesãos. Depois de colhida, a fibra precisa ser trabalhada em, no máximo, cinco dias após o corte, senão estraga.
Ao narrar sua trajetória, Juão chama atenção para o fato de que nada teria acontecido sem as plantas do Cerrado e mostra uma enorme preocupação com o manejo dos recursos naturais e a valorização do patrimônio cultural do Cerrado. Juão diz que sua arte grita a necessidade de preservação da natureza.